Feminilização de glúteo.
Você já viu esse termo antes?
Saiba que é um procedimento bastante procurado pela população identificada como transgênero, por exemplo.
Aliás, você conhece bem os conceitos sobre gênero e transição de gênero?
Sabe como o preenchimento definitivo com PMMA pode auxiliar nessa transição?
Então acompanhe esse texto, temos certeza que será muito enriquecedor.
Boa leitura!
DESCUBRA NA LEITURA DESSE TEXTO
- O que é gênero?
- O que é transição de gênero?
- Diferenças entre glúteos masculino e feminino
- Como o PMMA pode te auxiliar no caso da feminilização de glúteo?
- Cuidados que você deve ter ao decidir realizar a feminilização de glúteo
O que é gênero?
Antes de mais nada, precisamos ressaltar um estudo inédito realizado pela Unesp Botucatu em 2020, no qual foi identificado que o Brasil possui cerca de 3 milhões de pessoas trans e não binárias.
É uma população considerável que possui demandas específicas a serem atendidas.
- Nesse prisma, para começo de conversa, você sabe o que é gênero?
O conceito de gênero (e os papeis a ele atribuídos) varia muito de acordo com a época e com a sociedade.
Para você ter uma ideia, na Índia e no Egito antigos, bem como em comunidades nativas da América, existia até um “terceiro gênero”, abarcando pessoas que não se identificavam com nenhum dos dois tradicionais, masculino e feminino.
É comum ouvir falar por aí que “antigamente nada disso existia” no que diz respeito às diferenças entre as pessoas, sejam elas de gênero, sexualidade ou até de estilo.
Claramente uma ideia equivocada, pois são diferenças que sempre se fizeram presentes na sociedade.
Só para ilustrar, uma figura importante na história da transição de gênero foi a pintora dinamarquesa Lili Elbe, nascida em 1882, que fez uma das primeiras cirurgias de redesignação sexual que se tem notícia. Foi imortalizada no filme “Garota Dinamarquesa”, protagonizado por Eddie Redmayne.
Vamos conhecer agora alguns termos importantes voltados à temática?
Sexo biológico
O sexo biológico, em essência, corresponde à formação do corpo genético, ou seja, está vinculado aos órgãos genitais, sistema reprodutivo, hormônios e cromossomos.
Em síntese, é uma classificação puramente biológica.
Nestes casos, pode ser o sexo biológico feminino, masculino ou intersexo, quando há determinantes masculinos e femininos.
Identidade de gênero
A identidade de gênero refere-se à identificação, ou não, com o gênero atribuído antes mesmo do nascimento.
Esse gênero é categorizado como menina ou menino com base nos órgãos genitais.
Dessa forma, a expressão de gênero não está relacionado apenas aos fatores biológicos, mas envolve diversos outros fatores. Por isso, uma pessoa categorizada como menino em seu nascimento pode não assumir essa identidade por não se sentir confortável com ela, por exemplo.
Em linhas mais simplificadas desse assunto tão complexo, é saber se a pessoa se sente confortável, ou não, com o gênero vinculado ao sexo biológico com o qual nasceu.
Conceito de Transgênero
Conceitualmente, transgênero engloba quem não se identifica com o gênero que lhe foi imposto ao nascimento, como homens trans e mulheres trans.
Também inclui as pessoas que não se identificam com nenhum destes gêneros ou com mais de um deles. O objetivo, portanto, é incluir pessoas de identidades divergentes.
Durante muito tempo acreditou-se que a identidade de gênero determinava a orientação sexual de uma pessoa, ou vice-versa.
Contudo, hoje se sabe que a identificação ou não com o gênero, não se relaciona diretamente com a atração sexual pelas pessoas, a chamada orientação sexual, que será abordada no tópico a seguir.
Orientação sexual
A orientação sexual é definida como o interesse sexual/romântico por outras pessoas.
Nesse caso pode ser:
- Homoafetivo/homossexual: atraído por pessoas do mesmo gênero
- Heterossexual: atraído por pessoas do gênero oposto
- Bissexual: atraído por ambos os gêneros
- Pansexual: atraído por ambos os gêneros e não binários
Além disso, a orientação sexual inclui a assexualidade, que é a ausência de atração sexual por pessoas de ambos os gêneros.
O que é transição de gênero?
Pessoas cisgênero são aquelas que possuem uma identidade de gênero que coincide com o sexo biológico.
Já o grupo de transgênero inclui as pessoas que a identidade de gênero diverge do sexo biológico.
Um conceito errôneo e muito difundido na sociedade é que a pessoa só será trans se fizer a cirurgia de redesignação de sexo, e isso é um mito!
Isso não é verdade pois se trata muito mais de como a pessoa se sente, psicologicamente falando.
Exemplificando, a disforia de gênero tem a ver com o fato da pessoa sentir desconforto e estranheza com seu próprio corpo, e ela pode se manifestar ainda na infância.
A transição de gênero então, é o conjunto de medidas, como hormonioterapia, por exemplo, a qual é inclusive oferecida pelo SUS, para que pessoas identificadas como transgênero possam sentir-se mais confortáveis com seus corpos biológicos.
Explicados agora os conceitos mais importantes a respeito da transição de gênero, iremos apontar algumas diferenças entre o glúteo masculino e feminino e focar na questão da feminilização do glúteo para a mulher trans, ou seja, aquela paciente que nasceu biologicamente do sexo masculino, mas que se identifica com o gênero feminino.
Nesse caso, para a paciente se sentir confortável com o próprio corpo do gênero que se identifica, falamos do processo de feminilização, que é tornar um corpo originalmente masculino, em um corpo com características femininas.
Diferenças entre glúteos masculino e feminino
Você conhece as principais diferenças entre o glúteo masculino e o glúteo feminino?
Antes de mais nada, se pararmos para comparar os glúteos masculino e feminino, perceberemos algumas diferenças relevantes entre eles.
- MULHER: no caso do corpo feminino, valoriza-se mais as curvas naturais que marcam a feminilidade, a sensualidade.
Por isso mesmo, a busca por uma cintura fina e um bumbum empinado, projetado e arredondado geralmente são o alvo desse público.
Da mesma forma, há que se atentar que o glúteo feminino, por estar sob influência considerável do hormônio estrogênio, e aqui seja ele produzido pelo organismo ou suplementado via hormonioterapia, pode apresentar o que chamamos de lipodistrofia.
Essa lipodistrofia nada mais é do que o depósito de gordura localizada de forma desproporcional no corpo feminino.
Caso tenha mais interesse sobre a temática, preparamos um texto inteirinho sobre o assunto. Clique aqui e saiba tudo!
E o masculino?
- HOMEM: o corpo masculino biológico, comparado ao feminino, possui menos curvas, ou seja, é mais “quadrado”, sem ângulos tão demarcados.
Em outro aspecto, o glúteo masculino, muito estimulado pelo hormônio testosterona, tende a não ter o formato ginoide típico feminino, mas sim ser um bumbum com menor percentual de gordura, maior rigidez em alguns casos e até mesmo contar com a presença de uma “covinha” da lateral do quadril.
Essa “covinha” ou afundamento na lateral, chamado depressão trocantérica, inclusive já foi tema de post no nosso blog. Clique aqui e saiba mais!
Lembrando que a depressão trocantérica não é uma característica apenas de glúteos masculinos, mas é mais frequente em homens.
Acreditamos que agora você já esteja mais apta a entender a importância do Polimetilmetacrilato na chamada feminilização de glúteo dentro do processo da transição de gênero, visto que, em essência, os glúteos femininos e masculinos são anatomicamente diferentes.
No próximo tópico abordaremos mais especificamente sobre como o PMMA pode auxiliar nessa questão.
MAIS SOBRE O ASSUNTO
- Pré e Pós-Procedimento: o que você precisa saber
- Como a Bioplastia de Glúteos pode ser adaptada para atender às necessidades individuais dos pacientes
- PMMA no Glúteo é seguro?
- Bioplastia de glúteo: o que é, indicações e cuidados
Como o PMMA pode te auxiliar no caso da feminilização de glúteo?
Pois bem, uma vez que você tenha decido realizar o preenchimento definitivo com PMMA para feminilização do glúteo feminino, agora você vai entender as possibilidades que a Bioplastia glútea pode te fornecer:
- Redefinição do contorno glúteo para torná-lo mais projetado, arredondado e feminino
- Correção de depressão trocantérica, característica mais comum do glúteo biológico masculino
- Aumento de volume e criação de uma silhueta mais focada na sensualidade feminina.
Essas novas características do bumbum pós-procedimento podem auxiliar de forma considerável no processo de transição de gênero, afinal, o glúteo é uma das regiões de maior foco quando se fala em beleza feminina.
Cuidados que você deve ter ao decidir realizar a feminilização de glúteo
Sabemos que no Brasil existe uma série de questões relevantes a serem levadas em conta no momento de decidir realizar a feminilização de glúteo.
Em virtude muitas vezes da falta de condições financeiras, algumas pessoas procuram clínicas com valores impraticáveis no mercado, atendidas por profissionais sem o devido treinamento/experiência necessária para a utilização do PMMA.
Isso representa um perigo! Fique atenta, desconfie de valores muito baixos!
Hoje o procedimento de preenchimento definitivo é algo bem mais democrático do que já foi há alguns anos.
Na Clínica Prime, por exemplo, você consegue condições de pagamento facilitadas, tudo para auxiliar que você faça um procedimento com mais qualidade e com um menor risco.
Lembre-se que a aplicação de PMMA deve ser feita por médico com CRM ativo, o produto deve ter lote, validade e registro da ANVISA disponíveis, é um direito seu como paciente exigir isso.
O local de aplicação, seja ambulatorial ou hospitalar, também deve seguir as normas sanitárias exigidas pela ANVISA.
Por fim, fuja de produtos proibidos como Hidrogel, Silicone Industrial e outras formas de aumento glúteo não autorizadas.
Dessa forma poderemos unir autoestima, o contorno corporal desejado e manter-se dentro do baixo risco atrelado ao preenchimento definitivo com PMMA quando executado nas condições adequadas por profissional experiente (abaixo de 1%).
E lembre-se sempre: na dúvida, procure seu médico de confiança, a saúde é o nosso bem maior!
Referências
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-V. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
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CONNELL, Raewyn; PEARSE, Rebecca. Gênero: uma perspectiva global. Tradução da 3. ed. revisão técnica de Marília Moschkovich. São Pauo: nVersos, 2015.
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