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Subcision: o papel da técnica na Bioplastia

Celulite é aquela palavra que toda mulher detesta, certo? Agora, você já ouviu falar em Subcision?

Sabia que essa técnica pode ser uma aliada para melhorar a estética corporal diante dos temíveis “furinhos na pele”?

Então descubra neste texto que preparamos com carinho para você o que é a técnica Subcision, qual a relação dela com a celulite e como ela pode melhorar o aspecto final da pele na Bioplastia.

Entenda também para quais pacientes há indicação durante o Preenchimento Definitivo e quais os cuidados necessários no pós-procedimento.

O importante aqui é você entender que há meios para contornar, ou pelo menos melhorar de aspecto, até mesmo aquela celulite mais severa.

Continue conosco e boa leitura!

DESCUBRA NA LEITURA DESSE TEXTO

  • O que é a técnica da Subcision?
  • A relação entre a Subcision e a celulite
  • Como a Subcision pode proporcionar melhora do aspecto final da pele na Bioplastia

O que é a técnica da Subcision?

A Subcision ou subcisão é, antes de qualquer outra coisa, uma espécie de tratamento de choque para celulite mais severa.

É uma técnica cirúrgica para correção de relevos e depressões profundas na pele.

Realiza-se a partir da introdução de uma agulha especial sob o tecido com desnível, por meio de pequenas incisões. A partir daí, o médico responsável pelo procedimento define a melhor técnica para cada paciente, que varia de acordo com o local e o tipo de alteração presente na pele.

Desse modo, os movimentos costumam ser circulares ou em sentido de vai e vem, assim, a agulha consegue romper o tecido fibroso responsável por formar a celulite.

Como resultado, desloca-se o tecido profundo “grudado”, liberando a tração existente sobre a pele.

É válido ressaltar que esse processo resulta em hematomas (roxinhos) locais que desencadeiam uma reação inflamatória desejada. Eles costumam desaparecer espontaneamente dias após o procedimento.

Após a subcisão, há o estímulo para formação de novo tecido que irá preencher o local tratado e redistribuir a gordura, as forças de tração e tensão. Como consequência, essa produção de novo tecido conjuntivo pelo organismo, preenche a pele tratada, melhorando a aparência local.

Além disso, essa nova estrutura é rica em proteínas que melhoram a sustentação da pele, como o colágeno e a elastina, o que reduz consideravelmente novas deformações.

Uma informação importante é o fato de associarmos à Subcision um bioestimulador. É um trabalho sinérgico entre a técnica manual e o produto que irá estimular essa renovação do tecido local.

Dessa forma, aumentamos a possibilidade de melhorar o aspecto da região.

Passemos agora para a relação entre a subcisão e a celulite propriamente dita.

A relação entre a Subcision e a celulite

Antes de mais nada, é preciso relembrarmos algumas definições científicas sobre a celulite.

Também conhecida na ciência como lipodistrofia ginoide ou paniculopatia edematosa fibroesclerótica, é de forma resumida uma consequência da alteração no padrão de distribuição do tecido adiposo (ou gordura) no corpo.

Apesar dos nomes complicados, é a partir da deposição de gordura, líquidos, toxinas e tecido fibroso que surgem as ondulações na pele, propiciando o aparecimento da famosa pele em “casca de laranja” que testa a autoestima (e a paciência) da mulherada.

Ressaltamos que ela costuma atingir um grande percentual de pacientes pós-puberdade (cerca de 90%), especialmente as de origem caucasiana (SBCD- Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica).

Então não adianta. Cedo ou tarde um elevado número de mulheres terá de lidar com algum grau dela. Os temíveis “furinhos” na pele fazem parte da rotina.

Qual o motivo de acometer mais o posterior das coxas e o bumbum?

Uma provável explicação é o estrogênio. Esse hormônio produzido em grande quantidade no corpo feminino propicia a deposição de gordura no formato ginoide, também conhecido como pera ou violão.

Ou seja, preferencialmente no quadril, coxas e bumbum.

É importante que você entenda também os graus de severidade que a celulite pode assumir.

Uma classificação bastante utilizada é a de Nürember e Müller, a partir da qual a celulite é classificada de acordo com a apresentação clínica da paciente em:

  • Grau 1: sem ondulações ou irregularidades. Ao comprimir a pele, surgem pequenas ondulações e “furinhos”
  • Grau 2: ondulações e “furinhos” já são percebidos sem comprimir a pele.
  • Grau 3: presença de nódulos claramente perceptíveis.
  • Grau 4: vários nódulos, celulite “dura”. Há inchaço, comprometimento da circulação sanguínea de retorno, pele com aspecto acolchoado.

Nesse aspecto, a técnica da Subcision irá atuar primordialmente em celulites de graus 3 e 4.

O “descolamento” do tecido fibrosado da pele tenderá a proporcionar uma redução considerável do aspecto de “casca de laranja” da pele da paciente.

Isso, pois a pele não irá mais ter as suas camadas internas “puxadas” para baixo pelo processo fibrótico que ali ocorre, de forma que o desnível epitelial seja em grande parte corrigido.

Daí a importância de conhecer as bases fisiológicas e dermatológicas da celulite para podermos falar sobre Subcision.

Como a Subcision pode proporcionar melhora do aspecto final da pele na Bioplastia

Vista a definição de subcisão e alguns conceitos essenciais sobre a formação da celulite, agora é chegada a hora de relacionar com a Bioplastia mais diretamente.

O primeiro ponto que merece destaque é a necessidade de realizar a Subcision.

O médico responsável fará essa análise, aqui na Prime, por exemplo, o Dr. Túlio Souza irá analisar a necessidade de acordo com o seu caso, a partir de um exame físico direcionado no dia do procedimento.

Já no transcurso do Bioplastia, finalizado o preenchimento com PMMA, a subcisão é efetuada ao final para soltar as celulites mais severas que não melhoraram de aspecto com a expansão volumétrica proporcionada pelo preenchedor.

Tudo isso visando melhor aspecto estético para sua pele.

A presença de pequenos hematomas (roxinhos) nos pontos de subcisão são perfeitamente normais e toleráveis, desaparecendo dentro de poucos dias após.

É importante salientar que, por optarmos pelo uso de sedação em nosso procedimento, você não irá sentir desconforto algum.

Além disso, reforçamos a importância de associar um bioestimulador à técnica de subcisão para potencializar as possibilidades de resultado.

Por fim, o recado principal é: escolha sempre um médico de confiança, com experiência no que faz, dotado de bom senso. Isso fará total diferença no resultado do seu procedimento.

MAIS SOBRE O ASSUNTO

Referências

BLANCO SOUZA, Túlio Armanini, Colomé, LM, Bender, EA et al.Recomendação do Consenso Brasileiro sobre o Uso do Preenchimento de Polimetilmetacrilato na Estética Facial e Corporal.Aesth Plast Surg42, 1244-1251 (2018). Disponível em: <https://doi.org/10.1007/s00266-018-1167-1>. Acesso em: 8 mar, 2024.

NÁCUL, Dr. Almir. Bioplasty, the Interactive Plastic Surgery: How a physician must advise his patients. Editora Quintessence, 1 jan. 2018.

Dr.

Túlio Souza

Médico formado pela Universidade Federal de Santa Maria (RS) com mais de 14 anos de experiência em preenchimentos definitivos. Aprendi sobre preenchimento com os criadores da técnica no mundo: Dr. Gottfried Lemperle e Almir Nacul. Minha missão é levar procedimentos sérios e seguros aos nossos pacientes, sejam eles estéticos ou reparadores.

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